domingo, 26 de junho de 2011

Sobre comunicação em projetos

Neste período em que nossos projetos estão cada vez mais internacionais, complexos e multidisciplinares precisamos ficar cada vez mais atentos aos nossos instrumentos de comunicação. Seguem algumas dicas que eu havia compilado para uma das minhas há alguns meses:

1. Primeiro contato:

  a. Não mande email, tente reunião pessoal ou, no pior caso, ligue para a pessoa.
  b. Sempre busque um contato comum com a pessoa e, se encontrar algum, peça que este faça uma apresentação inicial.
  c.  Sempre abra a conversa se apresentando e se prontificando a ouvir o outro lado antes de dizer a que veio. E lembre-se, a primeira impressão é a que fica, e num contato cara a cara ela costuma se formar nos primeiros 30 segundos!
  d. Após a sua introdução, deixe a pessoa falar o quanto quiser, isto ajuda a estabelecer "rapport" . Faça perguntas para entender o contexto da área dela, e como ela se insere no projeto.

2. Demais contatos:

  a. Priorize a comunicação oral à escrita (email).

  b. Não use email para discutir resolução de problemas, ao invés disto converse/faça reuniões. Quando tiver tudo resolvido aí use o email para comunicar a solução aos envolvidos.

  c. Nos emails, copie o mínimo de pessoas possível, e evite copiar o seu chefe e o chefe da pessoa endereçada.

  d. Se a pessoa endereçada te responder copiando o chefe dela, ligue para ela para entender o motivo antes de responder copiando também o seu chefe.

 e. Quando achar inevitável enviar uma mensagem mais pesada, releia pelo menos três vezes e busque a opinião de um colega. Quando estiver relendo, imagine que se trata de uma mensagem que um colega enviou para você e observe como você se sente.


3. Todo tipo de contato:

  a. Jamais use o nome de seu chefe em vão, e menos ainda do chefe do seu chefe!

  b. Lembre-se: muitas vezes um mal entendido pode ser interpretado como uma mentira, portanto busque sempre confirmar que o receptor captou o que você quis dizer. Na dúvida, peça para ele dizer o que entendeu... E claro, nunca minta, pois realmente a mentira tem pernas curtas!

  c. Está nervoso ou com raiva por causa de uma comunicação da qual não gostou? Peça um tempo para avaliar a situação, e só responda depois de pensar/refletir bem sobre como irá reagir. Não estamos no mundo de projetos para fazer amigos (se bem que eu fiz vários!), mas inimigos gratuitos não facilitam a vida de ninguém.

  d. Separe as pessoas dos problemas, NUNCA faça críticas às pessoas, mas sim aos produtos/resultados gerados por estas, e sempre deixando claro que esta é a sua impressão, que muitas vezes pode estar equivocada.

  e. NUNCA tente convencer o outro de algo em que você mesmo não acredita.

  f. Gritar, só se o outro estiver muito longe e com dificuldades de audição. Se gritarem com você diminua ainda mais o seu tom de voz, e responda de forma cada vez mais pausada. Inconscientemente o interlocutor se sente convidado a entrar em sintonia com o seu discurso. Muitas vezes o grito é o recurso da falta de argumentação, e este tipo de reação da sua parte deixa claro que, neste diálogo do outro com você, gritar não vai resolver nada...

  g. Não tenha medo de responder que não sabe. Mas se for assunto de sua competência trate logo de buscar a resposta e dar retorno o mais rápido e preciso possível a quem te perguntou!

  h. Por outro lado, jamais responda sobre assuntos que não lhe dizem respeito. É como está no ditado popular: "Se conselho fosse bom não era dado de graça"... Ou "em boca fechada não entra mosquito"!

Não se esqueça: projetos são feitos por pessoas, portanto sempre que alguma coisa der errado em um projeto a culpa será de ALGUÉM e não de ALGO... Para reduzir as chances de falha, invista desde o início em uma boa comunicação entre todos os envolvidos no projeto, afinal toda corrente é tão forte quanto seu elo mais fraco...



Bons projetos!

***** Ivo Michalick, 26 de junho de 2011, Belo Horizonte - BRASIL

sexta-feira, 24 de junho de 2011

13.342.346.717.617,70%!

13 trilhões, trezentos e quarenta e dois bilhões, trezentos e quarenta e seis milhões, setecentos e dezessete mil, seiscentos e dezessete vírgula setenta por cento! Esta foi a inflação oficial acumulada no Brasil no período de dezembro de 1979 a julho de 1994. Neste período da minha vida eu ingressei no mercado de trabalho, comprei meu primeiro carro, depois comprei meu primeiro apartamento (financiado) e quase tive um troço quando veio o Plano Collor e minha reserva foi congelada de forma abusiva, traumática, violenta e arbitrária pelo Governo Federal.

Naquele período tivemos:

  • 16 Ministros da Fazenda
  • 18 presidentes do Banco Central
  • 6 moedas
  • 9 zeros cortados na moeda (equivale a dividir a moeda de 1979 por um bilhão)
  • Divisão da moeda por 2.750 (chegada do Real)
  • Dois calotes externos
  • Um calote interno

Eu, como brasileiro interessado na nossa história em geral e na história recente (que eu vivi) em particular, li vários livros sobre o assunto, de autores como Luís Nassif, Guilherme Fiuza, Joelmir Beting, Gilberto Dimenstein, Fernando Henrique Cardoso, Vinod Thomas e Fabio Giambiagi. Todos excelentes, mas nenhum apresentou de forma tão clara, concisa e fácil de ler o que foi o nosso processo de controlar o dragão inflacionário e alcançarmos uma moeda (o nosso Real) digna do nome. Miriam Leitão, em seu recém-lançado livro “Saga Brasileira”, conseguiu isto!

Antes de mais nada, devo confessar que sou grande fã da Miriam: para mim ela faz parte de um time de poucos jornalistas, como Gilberto Dimenstein e Joelmir Beting (hoje sumido, infelizmente), que me ajudam a entender o que se passa com o nosso país...  E pagam muitas vezes um preço caro por isto, muita gente pensa que a Miriam “é do PSDB e contra tudo o que for do PT”, quando na realidade ela está ao nosso favor, entendendo e explicando o que se passa no país, e por fazer isto no calor dos acontecimentos podendo sim incorrer em algum erro ocasional.

Eu ia lendo as mais de 400 páginas de conteúdo do livro e me lembrando da minha situação pessoal na época, como por exemplo nestes três momentos:

·         Fevereiro de 1986 – Plano Cruzado: eu ainda fazia estágio, meu primeiro contrato de carteira assinada (ainda como estudante) foi assinado logo depois, em abril, um salário de 3.200,00 cruzados por 20h de trabalho semanais.  Como boa parte dos brasileiros eu fui pra rua defender meu salário, acreditei muito nas palavras do falecido ministro Dilson Funaro, foi a primeira de muitas decepções que tive com os Planos Econômicos. Não adiantou nada, três anos depois (1989) a inflação anual bateu em quase dois mil por cento: algo que custasse cinco dinheiros no início de 1989 custava em média pouco mais de 100 dinheiros no início de 1990...

·         Março de 1990 – Plano Collor: eu tinha um salário em carteira de 49.949,06 “dinheiros”, estava pagando o financiamento de um apartamento na planta comprado em 1989 e aí Zélia e seu bando de tresloucados cometeram o maior calote da história do Brasil, atingindo diretamente a mim e a toda população economicamente ativa da época, em muitos casos de maneira irreversível. Passei muita raiva, mas tentei acreditar. Foi inútil, a inflação do ano fechou em 1.620,96%, e em 1993 ela se “estabilizou” (e teve muita gente séria que usou este verbo na época para se referir a ela) em algo próximo de 30% ao mês, fechando o ano em 2.477,15%, a maior de todo o período da saga. Chequei as anotações de alteração de salário em minhas carteiras de trabalho antigas, e me lembrei que um dia fui “milionário”: meu salário em 1-out-1992 chegou a incríveis 8.5 milhões de “dinheiros”! 





Um ano depois havia “caído” para míseros 111 mil... Era praticamente impossível a gente ter noção de valor das coisas naquela época, tudo tinha que ser indexado e referenciado a alguma outra moeda (quase sempre o dólar) ou índice.

·         Julho de 1994 – Plano Real: logo no início eu senti que a coisa poderia ser diferente, Fernando Henrique (ministro da Fazenda do então Governo Itamar Franco) e equipe criaram a URV e estavam a toda hora na imprensa tentando explicar a transição na moeda e dizendo a todos que não ia haver calote.  Meu salário foi de 630.350,37 “dinheiros” em fevereiro de 1994 a 1.145,33 URVs, a “quase moeda” que fez tão bem a transição para a nossa moeda definitiva, o Real, lançado em julho de 1994.

De julho de 1994 a dezembro de 2009 a inflação acumulada no período foi de 196,87%. Dizendo de outra forma, tivemos nestes pouco mais de 15 anos uma inflação acumulada MENOR que inflação no bimestre fevereiro-março de 1990, que foi de cerca de 221%...

Destaco como pontos fortes do livro:

  • Uso intensivo de reportes testemunhais, de brasileiros comuns submetidos a situações incomuns e tendo que lidar com a situação;
  • Mostra, para cada plano econômico lançado no período, o que este teve de bom e de ruim. Isto reforça uma teoria pessoal na qual considero que o Brasil, de uns 20 anos para cá, está evoluindo (mas precisa acelerar este processo!);
  • Levanta na parte final a importância de, ao mesmo tempo, lutarmos para que o dragão não volte, e nos ocuparmos dos temas que hoje impedem uma aceleração do nosso desenvolvimento, com destaque para nossos desafios na educação!



Não leu ainda? Se for brasileiro pare o que está fazendo agora e vá tratar de ler, principalmente se você tiver menos de 25 anos, e portanto era jovem demais para entender o prejuízo que o dragão da inflação trouxe para o nosso país. E se você é profissional de projetos, imagine como devia ser fazer projeto naquela época, com tamanha inflação e sem Internet ou celular...

Saiba mais:


Detalhes técnicos:

Título: "Saga Brasileira
Editora Record, 476 páginas
1ª. Edição, 2011



***** Ivo Michalick, 24 de junho de 2011, Belo Horizonte - BRASIL

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Certificações em gerenciamento de projetos – Parte 2: outras credenciais do PMI

Pessoal, dando sequência ao conjunto de tópicos sobre certificações em GP, vou falar agora das demais certificações do PMI:

********************************** CAPM - Lançada em 2003

A certificação CAPM foi criada com o objetivo de viabilizar a certificação de membros de equipe e gerentes de projeto iniciantes, e até estudantes (2º Grau Completo) que estão iniciando nas carreiras de Gerenciamento de Projetos. Esta certificação tem como objetivo beneficiar profissionais de todas as áreas, pois demonstra o interesse do profissional no ganho de conhecimentos em processos e terminologias de gerenciamento de projeto.

Ela pode ser vista como uma “porta de entrada” para profissionais ingressarem no universo de gerenciamento de projetos.

Pré ­requisitos para a Certificação CAPM:

Segundo grau completo;

E

[Experiência mínima de 1500 horas como membro de equipe de projeto
OU
23 horas de treinamento formal em gerenciamento de projetos]

Exame de Certificação

O exame é composto por 150 questões de múltipla escolha, das quais 15 são retiradas do exame como "pré­teste". Essas questões não são pontuadas e servem como base para evolução do próprio exame. Ao contrário do PMP, o exame do CAPM é 100% baseado no Guia PMBOK. Como em todas as suas provas de certificação, o PMI não informa mais a nota mínima para aprovação.

Custo: U$225 para filiados ao PMI, U$300 para não-filiados na versão online. A credencial tem validade de cinco anos, sem ciclo de renovação (espera-se que dentro do período de duração da credencial o candidato acumule experiência para poder buscar outras credenciais do PMI que exijam maior nível de conhecimento e experiência). Caso vença o período de cinco anos e o credenciado queira manter a credencial, deve fazer novo exame e ser aprovado.

Visão pessoal

O PMI está investindo de forma mais agressiva na difusão desta credencial, e acredito que ela deve alcançar um aumento significativo no número de profissionais credenciados nos próximos dois anos.


********************************** PgMP - Lançada em outubro de 2006

 A certificação PgMP é voltada para gerentes de programa, que na definição do PMI é “um grupo de projetos relacionados gerenciados de modo coordenado para a obtenção de benefícios e controle que não estariam disponíveis se eles fossem gerenciados individualmente.”

Esta certificação tem como objetivo beneficiar profissionais atuantes no gerenciamento de programas, reconhecendo­os internacionalmente como profissionais com capacidade e experiência para tomar importantes decisões e traçar objetivos estratégicos, tendo em vista otimizar os resultados dos negócios.

É a credencial do PMI com requisitos de elegibilidade mais pesados, a saber:

1 - Profissional graduado em qualquer curso de bacharelado ou equivalente e deve nos últimos 15 anos ter:

quatro anos (6.000 horas) de experiência em gerenciamento de projetos E
quatro anos (6.000 horas) de experiência em gerenciamento de programas

2 -  Profissional não graduado em um curso de bacharelado deve ter nos últimos 15 anos:

quatro anos (6.000 horas) de experiência em gerenciamento de projetos E
sete anos (10.500 horas) de experiência em gerenciamento de programas

Processo de certificação

É dividido em três fases, a saber:

Avaliação de Competência 1 

A avaliação inicial ocorrerá durante o processo de inscrição. Antes do candidato se tornar elegível a prosseguir com a certificação, ele será amplamente avaliado por um quadro de gerentes de programas quanto à sua experiência profissional.

Avaliação de Competência 2 

O próximo passo da avaliação será um exame de múltipla escolha, através do qual o candidato será solicitado a demonstrar sua habilidade em aplicar seus conhecimentos em questões baseadas em cenários situacionais.

Esta etapa do exame é composta por 170 questões de múltipla escolha, das quais 20 são retiradas do exame como "pré­teste" e não são pontuadas. Como em todas as suas provas de certificação, o PMI não informa mais a nota mínima para aprovação.

Multi­rater Assesment (MRA) 

O último passo será uma avaliação 360 graus onde uma equipe de avaliadores irá verificar as suas habilidades em tarefas pertinentes à disciplina de gerenciamento de programas. O candidato deve preencher uma auto­avaliação e indicar 12 pessoas como referência para que eles o avaliem.

Custo: U$ 1.500,00 para filiados ao PMI, U$ 1.800,00 para não­filiados. A manutenção da credencial se dá através do acúmulo de PDUs (Professional Development Units).

Visão pessoal

Conheço pouquíssimos gerentes de programas, o processo de certificação é muito complexo e o custo é muito alto, pelo menos para os padrões brasileiros. Acredito que uma credencial voltada para gerentes de portfólio teria sido mais bem sucedida e oportuna.


********************************** PMI-SP - Lançada em maio de 2008

A certificação PMI Scheduling Professional (PMI-SP) foi criada com o objetivo de validar a experiência e conhecimento inerentes à geração e acompanhamento de programações de projeto.

Pré ­requisitos para a Certificação PMI-SP:

Profissional graduado deve ter:

30 horas de educação formal 

E

Nos últimos 5 anos, um mínimo de 3.500 horas de experiência única e não cumulativa em project scheduling.

Profissional não graduado em um curso de bacharelado deve ter:

40 horas de educação formal E

Nos últimos 5 anos, um mínimo de 5.000 horas de experiência única e não cumulativa em project scheduling

Exame de Certificação

O exame PMI-SP é composto de 170 questões múltipla escolha, das quais 20 são consideradas pré-teste e não são pontuadas. A duração do exame é de 3,5 horas. Como em todas as suas provas de certificação, o PMI não informa mais a nota mínima para aprovação.
Uma referência importante, mas não única, para este exame, é o padrão para Scheduling do PMI.



Custo: U$ 520,00 para filiados ao PMI, e U$ 670,00 para não-filiados na versão online. A manutenção da credencial se dá através do acúmulo de PDUs (Professional Development Units).

Visão pessoal

No mercado atual o profissional de planejamento e controle, em especial em grandes projetos, vem sendo extremamente valorizado. Na virada do ano (noite de Reveillón) eu me inscrevi para esta certificação e devo fazer a prova nas próximas semanas!


********************************** PMI-RMP - Lançada em agosto de 2008


 A certificação PMI Risk Management Professional (PMI-RMP) comprova a capacitação em termos de habilidades e conhecimentos dos profissionais credenciados para atuarem em projetos críticos, através da identificação e mapeamento de riscos, definição de respostas (mitigando ameaças e capitalizando oportunidades) e comunicando os riscos.

Das novas credenciais do PMI é a que vem tendo maior crescimento (confiram tabela ao final deste texto).

Requisitos de elegibilidade da certificação PMI-RMP:

Profissional graduado deve ter:

30 horas de educação formal 

E

Nos últimos cinco anos, um mínimo de 3.000 horas de experiência única e não cumulativa em Project Risk Management;

Profissional não graduado em um curso de bacharelado deve ter:

40 horas de educação formal 

E

Nos últimos cinco anos, um mínimo de 4.500 horas de experiência única e não cumulativa em Project Risk Management;

Exame de Certificação

O exame PMI-RMP é composto de 170 questões múltipla escolha, das quais 20 são consideradas pré-teste e não são pontuadas. A duração do exame é de 3,5 horas. Como em todas as suas provas de certificação, o PMI não informa mais a nota mínima para aprovação.
Uma referência importante, mas não única, para este exame, é o padrão para Risk Management do PMI.



Custo: U$ 520 para filiados ao PMI, e US 670 para não-filiados, na versão online. A manutenção da credencial se dá através do acúmulo de PDUs (Professional Development Units).

Visão pessoal

Tenho colegas atuando como consultores em gerenciamento de risco, em especial para grandes projetos, e sendo muito bem sucedidos! Sobre gerenciamento de riscos, concordo com o Ricardo Vargas, que uma vez disse algo como:

 “Gerenciamento de riscos é gerenciamento de projetos para gente grande!”

********************************** Considerações finais

Segue quadro com a evolução das credenciais do PMI nos últimos meses:

Credencial
Nro. em 31-mai-10
Nro. em 30-abr-11
% de crescimento
PMP
385.096
430.469
11,78%
CAPM
11.458
14.197
23,90%
PgMP
421
561
33,25%
PMI-RMP
357
786
120,17%
PMI-SP
320
451
40,94%
TOTAL
397.652           
446.464
12,28%

Podemos notar que o PMP ainda domina o cenário de certificações, mas o CAPM apresentou ritmo de crescimento nos últimos meses mais de duas vezes superior ao do PMP. O PMI-RMP também tem mostrado um crescimento significativo, tendo mais do que dobrado o número de certificados no período.

Há alguns meses o PMI anunciou o lançamento de uma nova credencial, denominada PMI Agile Certified Practitioner (PMI-ACP). Informações em português sobre esta nova credencial, voltada para profissionais especializados no uso de metodologias ágeis para gerenciamento de projetos, podem ser obtidas aqui. No momento não tenho opinião formada sobre o futuro desta credencial.

No próximo texto concluo esta série, falando sobre as certificações da IPMA e do PRINCE2.

***** Ivo Michalick, 16 de junho de 2011, Belo Horizonte - BRASIL