sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Eu gostaria de falar um pouco sobre uma experiência marcante que tive neste mês, e que me fez enxergar algumas coisas bem interessantes relacionadas com o tema IE, vamos lá:

Eu organizo a minha vida e carreira profissional em ciclos, que em geral duram cerca de sete anos. Como parte do meu atual processo de mudança de ciclo eu venho estudando o tema coaching já há algum tempo, primeiro de maneira informal, e de cerca de um ano para cá de forma mais sistemática, quando decidi incorporar coaching ao meu catálogo de serviços profissionais. Isto decorre do fato de ter percebido (ou melhor, intuído) que é mais fácil mudar as pessoas do que as organizações, e aí depois de mudadas as pessoas podem mudar suas organizações, ou então mudar de organização...

Sempre fui mais autodidata, mas neste caso acho que treinamento formal é essencial, por isto decidi iniciar uma capacitação formal em coaching. Depois de muita pesquisa optei pelo CTI - Coaches Training Institute. Iniciei minha formação este mês, fazendo em Washington o curso "Fundamentals". Trata-se de um curso para o qual a princípio eu não tinha grandes expectativas, mas que acabou sendo uma ENORME surpresa para mim! Não dá para falar aqui sobre toda a experiência, mas cabe dizer que foi muito além do que eu esperava, o que agora faz muito sentido para mim e deixou clara a conexão entre coaching e inteligência emocional.

Ainda estou "digerindo" muita coisa do que vi, mas o motivo maior desta postagem é destacar a importância de duas capacidades (ou posso dizer competências) que se mostram essenciais para um trabalho de coaching e para a nossa IE. Elas são sensibilidade e intuição.

Ora, como "nerd" assumido e consultor de ofício eu tendo a ficar o tempo todo em busca de receitas, de dizer às pessoas o que eu acho que elas precisam ouvir. Depois deste curso ficou claro para mim que isto em geral não funciona, pois sufoca a minha sensibilidade e impede que a minha intuição funcione. Portanto, depois deste curso eu decidi:

1. Cultivar mais a minha sensibilidade: parar para brincar com as meninas, olhar a vista da varanda e pensar na vida, dentre outras coisas.


Vista da varanda de casa, foto tirada hoje

2. Ficar mais atento à minha intuição: ela está ali, o tempo todo, quase sempre em segundo plano. Cabe a nós dar mais atenção a ela, e para isto precisamos antes de mais nada dar mais atenção a nós mesmos. Para isto quero trabalhar melhor outra coisa na qual tenho pensado muito, que é "mindfulness", ficar atento e ligado ao aqui e agora, atento aos meus pensamentos e emoções. Para isto preciso antes de mais nada esvaziar a mente, o que (pelo menos para mim) não é nada fácil...

Fiz questão de escrever uma postagem meio "desestruturada", quase um rascunho, pois minha intuição me recomendou isto :) Alguma coisa do que escrevi aqui faz sentido para você?

E quanto a próximos passos? Para mim serão continuar os estudos, por conta própria e junto ao CTI, trabalhar nos pontos listados acima, e passar (logo após o Carnaval) a oferecer coaching como serviço profissional.

Ah, termino celebrando a chegada do Arthur, meu oitavo sobrinho (e olha que tenho só dois irmãos...), que nasceu ontem aqui pertinho, no hospital Vila da Serra. Mãe e filha passam muito bem e vou agora até lá fazer uma visita aos dois!

***** Nova Lima - BRASIL, 18 de janeiro de 2013.

3 comentários:

  1. Espetacular, Ivo! Nós, profissionais das ciências exatas, precisamos quebrar paradigmas. Às vezes penso na intuição como um radar que capta oportunidades: elas estão aí, no ar, e nós, no afã do dia-a-dia, deixamos passar muitas.

    Continue escrevendo sobre o seu trabalho de coaching. Prometo que serei um leitor assíduo!

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  2. Ivo estou curioso sobre o conteúdo dos próximos posts, mesmo sendo após o Carnaval, que venham mais excelentes textos, mesmo que "quase rascunhos", pois, no meu entender, estes momentos de "desconexão com o padrão" nos trás novas e espetaculares experiências.

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  3. Leia O Poder do Agora( Eckhat Tolle ).É bem interessante.
    Abraço.

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