domingo, 29 de dezembro de 2019

O que li e gostei em 2019

Quer saber mais sobre o que achei de algum destes títulos? Poste sua pergunta nos comentários que eu respondo.


  • Sinek, Simon. “Leaders Eat Last”
  • Meyer, Erin. “The Culture Map” 
  • Whitmore, John. “Coaching for Performance” 
  • Grenville-Cleave, Bridget. “Positive Psychology: A Practical Guide”
  • Mlodinow, Leonard. “Elastic”
  • Seligman, Martin E.P.. “Flourish”
  • Llosa, Mario Vargas. “La Tía Julia Y El Escribidor”
  • Martins, Vera. “O Emocional Inteligente”
  • Franzen, Jonathan. “Purity" 
  • Goleman, Daniel. “Focus”
  • Casares, Adolfo Bioy. “Dormir al sol”
  • Weiss, Alan. “Threescore and More”
  • Flyvbjerg, Bent; e outros. “Megaprojects and Risk”
  • Queiroz, Eça de. “Alves & Cia.”
  • Filatro, Andrea; Cavalcanti, Carolina Costa. “Metodologias Inov-ativas”
  • Smith, Corinne; Strick, Lisa. “Learning Disabilities: A to Z”
  • Tezza, Cristovão. “O filho eterno”
  • Veiga, José Eli da. “O Antropoceno e a Ciência do Sistema Terra”
  • Barcinski, André. “Pavões Misteriosos”
  • Serra, Cristina. “Tragédia em Mariana”
  • Caetano, Gustavo. “Pense simples”
  • Davenport, Thomas H.. “big data @ work”
  • Mattis, Jim; West, Bing. “Call Sign Chaos”
  • Tieppo, Carla. “Uma viagem pelo cérebro: a via rápida para entender neurociência”
  • Deaton, Ann V..”VUCA Tools for a VUCA World”
  • Ferreira, Jane Mendes; e outros. “Raciocínio Analítico”
  • McChrystal, Stanley; et al. “Leaders – Myth and Reality”
  • Burns, David D.. “Feeling Good”
  • Kendrick, Tom. “Identifying and managing project risk”
  • Gladwell, Malcolm. “Talking to Strangers”
  • Taleb, Nassim Nicholas. “Skin in The Game”
  • Westerman, George; and others. "Leading Digital"



Por último, gostaria de recomendar este livro lançado neste mês, organizado pelo meu amigo Roberto Pons e do qual sou autor do capítulo sobre Inteligência Emocional (para o qual eu tenho associado um Boot Camp de um dia):



Um abraço e boas leituras em 2020!

*** Belo Horizonte, 29 de dezembro de 2019

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Uma proposta (na verdade duas!) para 2020

Nestes tempos de reflexão de final de ano notei que muitas pessoas costumam refletir e reclamar sobre o que não conseguem mais fazer, como:

 - "Eu já não consigo passar a noite numa boate até amanhecer!"

- "Eu não consigo mais nadar 1.500 metros na piscina do clube como fazia com facilidade quando tinha 20 anos!"

- "Não dá mais para eu pegar o carro sexta à tarde com os amigos e ir com eles passar um final de semana em Cabo Frio, voltando em tempo de trabalhar na segunda cedo!"

- "Não consigo mais trabalhar 16 horas por dia no campo em uma implantação de sistema como fazia no início da minha carreira!"

Isto tudo sem falar das coisas que queríamos ter feito mas agora acreditamos que não dá mais, como por exemplo ter um filho ou aprender alemão. E por aí vamos, acho que passei a vocês uma ideia geral da coisa. Isto muitas vezes nos incomoda, às vezes até demais, como se estivéssemos ficando sem tempo para fazer o que que queremos. Mas será que isto realmente nos incomoda? E se a gente visse toda a questão com uma outra perspectiva? Experimente se perguntar:

#1. Eu ainda quero isto para a minha vida? 

#2. Se eu ainda quero, será que eu consigo? Se sim, pense no que precisa fazer para conseguir. Se não, pense no que pode fazer no lugar. Eu por exemplo não jogo mais futebol há muito tempo, e acabei descobrindo uma satisfação muito grande em fazer caminhadas ao ar livre. Ah, e tive minha primeira filha aos 44 anos.

#3. O que eu quero fazer para aproveitar melhor a minha vida e ser uma pessoa melhor?

Esta é talvez a questão mais importante, e aqui está o foco da mudança de perspectiva: ao invés de focarmos no que achamos que gostaríamos de fazer, proponho pensar se ainda somos capazes ou, por causa da nossa evolução como pessoa (que também é conhecida como maturidade), temos condições de aprender e fazer ainda melhor e tirar proveito disto levando em conta nosso momento de vida. Exemplo pessoal: aprender alemão? Hum, acho que agora não, mas espanhol, no qual já tenho uma certa fluência, pode ser, e vai me ajudar muito nos projetos profissionais!

Podemos considerar estas questões nas esferas pessoais e profissionais, quem já tem alguma maturidade sabe que as duas são na verdade faces de uma mesma moeda. 

Por último, já que estou propondo reflexões, seguem mais duas questões:

 - Quem pode me ajudar a aprender ou a ser melhor no que escolhi melhorar em mim a partir de 2020?

Afinal já disse Guimarães Rosa:



"É junto dos bão que a gente fica mió."


- A quem eu devo agradecer pelo apoio nas conquistas e desafios superados (grandes e pequenos) de 2019? 

Que tal ligar ou se encontrar com pelo menos uma destas pessoas e agradecer a ela?

Agora que terminei vi que na verdade não fiz uma proposta para 2020, mas sim duas! Espero que alguns de vocês as considerem e coloquem em prática. 

Inspiração para este texto: Alan Weiss’s Monday Morning Memo® – 12/23/2019


Um abraço e um 2020 com muita saúde, paz, harmonia, evolução e projetos bem sucedidos para você e seus entes queridos!

*** Belo Horizonte, 26 de dezembro de 2019

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Recordar é viver - Vacina via pistola

Ontem fui a um posto de saúde aqui em BH para iniciar meu ciclo de retomada das vacinas (por ter perdido a imunidade durante o meu tratamento). De cara um elogio: mais uma vez fui MUITO bem atendido pelo SUS, desta vez no CRIE - Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais

Depois de tudo que passei nos últimos quatro anos devo dizer que fiquei bem mais corajoso quanto a picadas, mas esta coisa de tomar vacina me fez lembrar de um medo da minha infância/juventude. De 1976 a 1982 eu estudei no glorioso Colégio Militar de Belo Horizonte - CMBHMinhas lembranças do colégio são as melhores possíveis, e até hoje mantenho contato com colegas daquela época que também se lembram com carinho daqueles tempos. Mas e o tal medo que eu citei? Aí é que está, eu sempre tive medo de tomar vacina via picada, teve até uma vez em que, ainda criança, fugi do posto de vacinação no Hospital Militar da PM aqui em BH e levaram umas duas horas para me encontrar!

Pois é, no CM era quase impossível escapar de vacina: a gente era avisado na formatura da manhã (início às 6h45, isto mesmo!) de que na hora do recreio iríamos tomar a vacina x, y ou z. E só tinha um jeito de escapar: ter faltado no dia ou estar presente porém doente, só que neste caso tinha que ir para a enfermaria para ser examinado e obter um atestado que impedisse a vacinação. Não tinha esta coisa de autorização dos pais ou responsáveis, tinha que tomar e pronto!

Eu ficava pensando nisto durante as aulas até a hora do recreio. A gente fazia a fila e um militar ficava com a famosa pistola de vacinação aplicando em todo mundo, uns 5 segundos por aplicação. 

É difícil lembrar de forma objetiva da sensação da época, mas as lembranças que ficaram são de medo e dor, e uma certa vergonha para não deixar os colegas verem que estava com medo, se bem que eu acho que a grande maioria tinha medo. E até hoje me lembro do barulho: psshut! O aplicador acionava um compressor com o pé e aplicava a vacina no nosso braço.

Vejam um pouco como era:



Não tinha agulha, a dose da vacina saia em um jato muito fino e potente, tão potente que furava a pele e se alojava no tecido muscular, por isso a dor. Por conta da dor e outros fatores o método foi descontinuado anos depois, mas as lembranças (e pelo menos uma cicatriz no braço) duram até hoje...

E ontem, como foi? SUPER tranquilo, duas picadas em cada braço e uma em cada nádega, só uma picada no braço direito doeu um pouquinho, deve ter pegado no músculo. Ainda bem!

Um abraço e até a próxima,

*** Belo Horizonte, 13 de dezembro de 2019