terça-feira, 26 de abril de 2011

“A vida é muito curta para ser pequena”

A frase que dá título a este post é de Benjamin Disraeli, primeiro-ministro britânico no século 19 e é citada com freqüência pelo filósofo Mario Sergio Cortella em seus livros, palestras e entrevistas, como esta.

Meio que sem pensar nesta frase (na verdade eu nem a conhecia na época), eu iniciei um novo ciclo pessoal e profissional há cerca de um ano, motivado principalmente pela experiência da primeira paternidade
.
Este ciclo é regido por algo que eu chamo de PEP (Planejamento Estratégico Pessoal), composto por uma série de metas e projetos que me ajudam a dar direcionamento às minhas ações em todas as esferas de vida. Já falei sobre PEP aqui em outro post. No final do ano passado decidi "renovar meu contrato" com a "Casal Ltda." por mais um ano, e desde maio passado não tenho outro chefe que não eu mesmo. E hoje ocorre um marco importante dentro deste portfólio: Bianca, nossa filha, completa dois anos de vida, e posso dizer com orgulho que acompanhei com muita satisfação e alegria a maior parte deste período, em especial este último ano.

A decisão nada simples que iniciou este ciclo, assim como várias outras que tomei na vida, teve um componente importante associado ao PEP mas também o impulso que senti no momento, o tal do "gut feeling" a que os americanos tanto se referem. Foi tomada com o coração e com a cabeça. Quer entender melhor como isto ocorre? Confira Blink”, de Malcolm Gladwell.

E neste post curto, de volta do descanso do feriado, eu gostaria de terminar como comecei, com o  Cortella:





***** Ivo Michalick, 26 de abril de 2011, Belo Horizonte - BRASIL

2 comentários:

  1. Olá Ivo,

    mais uma vez me identifiquei muito com seu texto, apesar de não ter tido a experiência da paternidade ainda... mas já li 4 livros escritos pelo Gladwell e o quinto que estou lendo é exatamente o Blink e tem sido meu predileto. Gostei bastante do "Outliers", onde Gladwell demonstra de onde vem o sucesso e que ele não vem por acaso e que um QI acima da média não faz tanta diferença para o sucesso. Espero não ter me estendido no comentário.

    Abs.

    Alexandre

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  2. Alexandre,

    Não precisa se preocupar com a extensão dos comentários, afinal não estamos no Twitter :) O QI representa somente UMA dentre as múltiplas inteligências, portanto concordo que por si só um QI alto não seja um fator favorável ao sucesso, mesmo porque a definição de sucesso depende de elementos mais abstratos como cultura e valores. Valeu pelo comentário!

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