terça-feira, 30 de dezembro de 2014

20 perguntas para 2015

Pessoal,

Tudo bem? Seguem algumas sugestões que compilei para nos ajudar a termos um bom 2015:

A. Perguntas que devemos nos fazer sobre o ano que passou:

  1. Qual foi a minha maior conquista no ano?
  2. O que esta conquista me ensinou?
  3. Qual foi o meu maior fracasso no ano?
  4. O que este fracasso me ensinou?
  5. Quem me decepcionou em 2014?
  6. A quem eu decepcionei em 2014?
  7. Com quem eu pude contar em 2014? (Considere a possibilidade de fazer um agradecimento pessoal a esta pessoa ou pessoas, caso ainda não tenha feito isto.)
  8. Quem eu ajudei em 2014?
  9. O que eu fiz em 2014 que não quero, DE JEITO NENHUM, repetir em 2015?
  10. No geral, numa avaliação de 0 (péssimo) a 10 (excepcional), que nota eu dou para o meu ano de 2014?

B. Perguntas que devemos nos fazer sobre o ano que vai começar:

  1. A quem irei ajudar?
  2. O que irei estudar/aprender para me tornar uma pessoa melhor?
  3. Como irei melhorar meus relacionamentos pessoais, em especial com aquelas pessoas que considero de grande importância na minha vida?
  4. Como irei melhorar minha saúde e condição física?
  5. Como irei melhorar o ambiente físico da minha casa?
  6. Como irei melhorar minha situação financeira?
  7. Como poderei ter mais tempo livre?
  8. Que tipos de aborrecimentos e stress eu preciso eliminar da minha vida?
  9. O que estará diferente na minha vida em 31-dez-2015?
  10. Com quem posso contar na busca das respostas para as perguntas acima?
Quer relaxar e se inspirar para 2015? Recomendo "A arte de ser leve", da mineira de Araxá Leila Ferreira, última leitura do meu ciclo sobre felicidade. Aliás, continuo buscando um tema de estudo para 2015!

*** Nova Lima, 30 de dezembro de 2014.

sábado, 4 de outubro de 2014

Contemple ao menos a possibilidade de estar errado!



Nesta época de eleições eu sempre fico decepcionado com o grau de radicalismo de muitas pessoas que simplesmente não conseguem conviver com outras que pensam diferente delas! Eu sempre imaginei que eu não fosse assim, e recentemente obtive uma confirmação quase que científica. Explicando melhor: dentro dos meus estudos sobre o tema escolhido para estudar este ano (nada menos do que Felicidade!) eu encontrei este teste:



Eu gosto muito destes testes de personalidade, mesmo porque já fiz dezenas de testes diferentes e os resultados em geral são muito semelhantes e costumam coincidir com o que eu e as pessoas que me conhecem pensam de mim. Pois bem, este teste mapeia nossos "character strenghts" (algo como "pontos fortes de nossa personalidade") dentro de uma lista de 24. Ele retorna uma lista classificada, começando pelo que temos de melhor e terminando com o que temos de pior. Na parte negativa eu (infelizmente) não encontrei novidade, meu ponto fraco (ainda) é:

  Social Intelligence - falei disto aqui

A notícia boa é que meu ponto mais forte (e a ideia é que nós busquemos trabalhar em atividades que necessitem destes pontos) é:

  Judgment, critical thinking, and open-mindedness

Gostei em especial da parte sobre mente aberta, algo que sempre procurei cultivar, apesar de reconhecer que às vezes ainda sou muito teimoso :)

O mais interessante destas características é que elas podem ser cultivadas/desenvolvidas. Uma boa forma de fazermos isto é através da prática do diálogo com pessoas de outras áreas. Por exemplo, eu, que sou originalmente da área de exatas, me casei com uma artista (aqui confesso que foi por amor mesmo, não foi uma decisão racional considerando a importância da convivência com pessoas que pensam diferente de nós) e ADORO conversar com pessoas de áreas como artes visuais ou ciências humanas, e aliás, por conta do meu terceiro ponto forte (Love of learning) estou sempre procurando aprender coisas novas sobre áreas que não domino.

Já pararam para pensar porque certas pessoas (incluindo nós) adotam pontos de vista extremos, não aceitam mudá-los de jeito nenhum e até de certa desprezam quem pensa diferente a respeito? Por exemplo:

  - Temos o promotor de justiça que condenou um prisioneiro a prisão perpétua, que 20 anos depois, diante do surgimento de prova irrefutável que gera reversão da condenação, não aceita de jeito nenhum que estivesse errado da primeira vez.

  - Temos os integrantes de uma seita milenarista (que acredita na proximidade do final dos tempos), que no dia seguinte ao que seria o fim do mundo (que obviamente não aconteceu) reforça ainda mais sua crença, acreditando que suas orações permitiram ao resto da humanidade uma nova chance.

 - Temos aquelas pessoas recém-convertidas a uma religião que procuram renegar tudo o que fizeram no passado contrário aos preceitos da nova religião, e que agora ficam o tempo todo buscando converter os que não são da sua religião (ou ideologia política, acho que neste caso acaba sendo mais ou menos a mesma coisa).

Uma explicação para isto seria: estas pessoas investiram tanto em sua decisão inicial (que implica muitas vezes em desistir de certas coisas ou abandonar outras crenças), que admitir que estejam erradas é algo que chega quase a doer, graças ao fenômeno da dissonância cognitiva.  Quanto mais importante for o assunto relacionado mais difícil é para nós admitirmos que estamos errados. Já viram um conhecido que adote uma posição política radical (no sentido de achar que ele está certo e todo mundo que pense diferente dele a respeito está errado) explicando porque adota esta posição? Ele desfia uma lista ENORME de explicações, que em geral são as que o levaram a adotar tal posição no passado. Ele está mais buscando se convencer de que tomou uma decisão correta lá atrás, ou mesmo se justificar para si mesmo, do que tentando convencer o outro. E quando duas pessoas assim começam a discutir fica aquele diálogo que na verdade são dois monólogos concorrentes! Confesso que tenho preguiça de gente assim, e uso estas ocasiões para me manter alerta para evitar adotar este tipo de comportamento...

Termino mais uma vez lembrando um grande ídolo:





Um bom voto a todos amanhã, com mente aberta e sem medo de ser feliz!


*********** Nova Lima, 04 de outubro de 2014, BRASIL 

sábado, 19 de abril de 2014

O projeto de buscar novos projetos

Recentemente tenho recebido muitas mensagens (em especial via Linkedin) de contatos, alguns mais próximos, outros mais distantes, dizendo que estão em busca de emprego e pedindo minha ajuda. Em função disto eu decidi postar aqui o que acho que um profissional deve fazer nesta situação, pela qual a grande maioria de nós passou ou vai passar, provavelmente mais de uma vez na vida:

1. Evite um contato mais direto, a menos que saiba que na organização do colega endereçado existem oportunidades em aberto que te interessam (veja item 6). 

2. Faça da sua página LinkedIn o seu currículo inicial, e garanta que você tem um perfil público. 

3. Incorpore o link deste perfil público na sua assinatura de emails. 

4. Garanta que seu perfil LinkedIn está correto e completo. 

5. Use o Linkedin para ampliar sua rede (pessoalmente gosto MUITO do recurso FORWARD). 

6. Faça uma lista das empresas que te interessam, procure contatos no Linkedin que atuem nestas empresas e aí sim faça um contato mais direto, dependendo do grau de relacionamento que você possua com estas pessoas. 

7. Considere a inserção do seu currículo em um site respeitável. Eu sempre tive um conceito negativo destes sites, mas recentemente um colega conseguiu duas entrevistas muito boas através de um deles, o que em termos de custo-benefício mostrou-se muito interessante. Eu durante muitos anos mantive um currículo na Monster.com (Estados Unidos) e sempre recebia umas propostas bem interessantes. 

8. Trate a busca por uma nova posição ou projeto (algo que considero mais abrangente do que um emprego, que se enquadra dentro destas duas categorias) como um novo projeto/trabalho. Planeje, reserve recursos (tempo e dinheiro, de preferência mais do primeiro, mas não se esqueça do segundo) e monitore a execução.

9. Cuide do resto da sua vida para estar bem para este projeto novo: aqui falo de alimentação, lazer (ajuda a manter a mente limpa e aberta a novas ideias), exercício físico, sono e saúde. Atenção especial caso tenha família, não use o cônjuge para descargas emocionais, mas use e abuse do apoio desta pessoa, que pode te ajudar demais!

10. Esta não é minha, é do Viktor Frankl, um dos meus autores preferidos: 

“Everything can be taken from a man but one thing: the last of the human freedoms—to choose one’s attitude in any given set of circumstances, to choose one’s own way.” 




Esta frase combina super bem com esta outra, do filósofo estóico grego Epiteto (sou fã!): 

"It's not what happens to you, but how you react to it that matters." 




Um abraço, e sucesso no seu projeto! 


*********** Nova Lima, 19 de abril de 2014, BRASIL 

domingo, 23 de março de 2014

Xô stress!

“A palavra estresse foi definida inicialmente no século XIX, por engenheiros ingleses que utilizaram o termo para designar a tensão resultante de força aplicada a um corpo. Para a ciência da saúde, estresse é um mecanismo normal, adaptativo, necessário e benéfico para o ser humano cujos efeitos, tais como, aumento da pressão arterial, da frequência respiratória, dilatação da pupila, são adaptações úteis em momentos de perigo ou tensão.

Atualmente, o estresse é reconhecido como fator presente na origem de diversas doenças e em muitas causas de distúrbios do sono (insônia, ronco, apneias). Devido ao estresse o equilíbrio do corpo é rompido e cada órgão passa a trabalhar de forma descompassada começando a fase inicial do estresse.” 

"Despair", de Edvard Munch

E o que podemos fazer para mantermos nosso stress em níveis aceitáveis? Aqui vão algumas sugestões que costumam funcionar comigo:


  1. Busque dormir bem.
  2. Pratique exercício físico prazeroso.
  3. Mantenha uma dieta saudável e equilibrada, mas não se prive das coisas que você gosta de comer.
  4. Separe parte do seu tempo para atividades de lazer.
  5. Sempre que se sentir ansioso, tire 5 a 10 minutos para você, para procurar relaxar e respirar de forma calma e tranquila.
  6. No trabalho, procure separar as pessoas dos problemas.
  7. Aprenda a dizer não, sem culpa ou remorso.
  8. Não minta, pois como se diz, “a mentira tem pernas curtas”, e a manutenção de uma mentira é fonte de ansiedade.
  9. Trate aos outros da forma como gostaria de ser tratado.
  10. Não gosta do seu trabalho atual ou de algum outro aspecto da sua vida? Elabore um plano de mudança e o coloque em prática o quanto antes!
E por último: procure viver de forma intensa cada momento, pois o passado já ficou para trás, o futuro é incerto e o tempo voa!


*********** Nova Lima, 23 de março de 2014, BRASIL