Depois vieram Ioiô, Yeyê e Juquinha. O Ioiô nos deixou em janeiro de 2011, a Yeyê no final de setembro e o Juquinha HOJE. Estamos todos muito tristes aqui em casa, em especial a Alice, pois quando ela nasceu o Juquinha era bem novinho (ela tem sete anos e ele tinha oito e meio, foi resgatado próximo ao Shopping Boulevard).
Acho que o Juquinha morreu de tristeza... Ele e a Yeyê eram muito próximos. Ela era surda e muito assustada, não deixava nenhuma pessoa pegá-la e sempre dormia em contato com o Juquinha. E ele de certa forma aceitou a Yeyê como uma espécie de irmã mais velha, além de melhor amiga. A Mina ficava de fora, sempre gostou de ficar sozinha ou no meu colo, nunca interagiu muito com os outros gatos.
Como eu disse a Yeyê nos deixou no final de setembro, já com cerca de 14 anos, de forma bem tranquila, acho que foi velhice mesmo. Desde então o Juquinha ficou estranho, às vezes miando pela casa procurando a amiga, meio que sem lugar. Nos últimos dias parou de comer, tentamos dar na boca, até que o levamos para um veterinário nesta terça. Tentaram de tudo, mas não teve jeito, a impressão é que ele perdeu a vontade de viver..
Eu sou extremamente agradecido pela convivência com nossos gatinhos, e confesso que senti muito as perdas até agora, em especial a do Juquinha, que depois dos sustos passados em 2017 (quando ele gastou umas quatro das suas sete vidas) me fez pensar que ele ficaria conosco pelo menos até a Alice chegar à adolescência. Não era para ser, e agora ficam as lembranças, todas muito boas.
Como agnóstico não posso me consolar na crença de que eles foram para um lugar melhor, mas posso torcer! E claro, ficar muito agradecido pela convivência com estes seres maravilhosos por todos estes anos. Nunca irei me esquecer de vocês!
Nas fotos a seguir a Yeyê é a gatinha branca e o Juquinha é cinza.
Um abraço e até a próxima,
*** Belo Horizonte, 17 de outubro de 2019
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