domingo, 8 de maio de 2016

Eu sou Coelho!

 Passei minha infância e juventude em Santa Teresa e Horto, tradicionais redutos da torcida do América. Costumo dizer, quando falam em Kombi do América, que um dos meus tios era o motorista, e eu, meu pai e alguns tios e primos éramos passageiros. 

Estive presente no Mineirão nos títulos de 1971 e 1993, já vi o América fazer 5 a zero no Cruzeiro em um amistoso e neste dia voltei sozinho para casa com a camisa do clube em um ônibus cheio de cruzeirenses, e assisti muito treino do Coelhão no Independência (na época chamado Campo do Sete) e no Colégio Militar (onde estudei de 76 a 82). Fiz até meu pai cota do América e fazer parte do Conselho do clube por um tempo.

Parei de ir ao campo quando começaram as brigas, uma vez levei um copo de chope na cabeça num jogo contra o Galo nos anos 90 e confesso que a partir daí ir no Mineirão para mim perdeu a graça. Confesso que ainda estou por ver um jogo do Coelho no novo Independência, faz mais de 20 anos que não piso num estádio de futebol.

Nada disto importa agora, hoje torci de longe (SEM pijama!) e fiquei MUITO feliz, como há quase 20 anos não me sentia com futebol. Que seleção que nada, pra mim paixão de futebol é pelo nosso clube de coração, e o meu, com muito orgulho, SEMPRE foi e SEMPRE será o meu querido América!


Coeeeelhoooo!

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Ivo Michalick, 08 de maio de 2016
Twitter: @ivomichalick
Belo Horizonte - BRASIL



quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Projeto "Recovery 2015" - Parte 4 (FINAL?)

Eu sempre digo aos meus colegas da área de gerenciamento de projetos para não usarem algum objetivo do projeto no nome deste, pois o objetivo pode mudar e confundir as pessoas. Exemplo: "Projeto +30", que deveria aumentar a produção em 30 unidades, mas durante a sua execução este objetivo é mudado (por exemplo) para a adição de 20 unidades...

Cometi este erro com meu projeto pessoal de recuperação da saúde física (e de certa forma mental), pois o chamei de "Recovery 2015", estamos em fevereiro de 2016 e ainda não estou totalmente recuperado, além de ainda não ter conseguido correr com as minhas filhas no parque :(

Por outro lado já viajei sozinho a trabalho dentro do Brasil e para os Estados Unidos, isto em pleno inverno (confiram a foto abaixo)!

Eu em Philadelphia, janeiro de 2016

E antes disto fui para a praia com as meninas. Ficamos num resort na praia do Forte em que a distância da porta do nosso quarto até o restaurante era de cerca de 800 metros, portanto precisei caminhar quase 5 quilômetros por dia somente para me alimentar! Ah,, e já dirijo o carro da família (que tem câmbio automático). O meu eu ainda não tive coragem de tirar da garagem, mas desisti de vender.

De outubro para cá passei por uma segunda rodada de radioterapia, e parece que o tumor foi embora :) Ainda tenho dificuldade para caminhar, e preciso tomar cuidado, pois acho que a perda muscular nas pernas mudou meu centro de gravidade e eu agora me desequilibro com frequência (mas ainda não caí nem uma vez, nem mesmo na neve de Philly!).

Hoje enfrento dois grandes desafios neste projeto:

1. Preguiça: isto mesmo, nada de meias palavras! Como estive muito mal fisicamente estou tendo dificuldade em retomar uma atividade física regular. Por exemplo, preciso fazer reforço muscular nas pernas, e o jeito mais fácil é usar a academia do meu prédio, mas confesso que só fui lá duas vezes desde que tomei a decisão de fazer isto...

2. Perda do senso de urgência: poderia até dizer que este desafio é a causa do primeiro, mas entendo que são duas coisas diferentes. Como não estou mais "lutando pela minha vida", eu fico deixando muita coisa para depois, dizendo a mim mesmo que ainda estou em processo de recuperação. Isto é verdade, claro, mas sei que se trata de um sabotador interno (todos temos os nossos) me dizendo para continuar numa zona de conforto, com uma carga de trabalho muito baixa (no início do projeto reduzi bastante a clientela de coaching, as aulas e as consultorias) e sem maiores compromissos cotidianos. Não me entendam mal, não gosto de viver correndo, muito pelo contrário, mas acho que hoje estou mais para o outro lado deste espectro, e esta definitivamente não é a minha natureza. 

Meu círculo familiar e de amizade me diz para não me preocupar com nada disto, mas eu me conheço e sei que está na hora de enfrentar de frente estes dois desafios, e acho que se usar nesta tarefa 50% da energia que usei nos primeiros meses do projeto vou tirar isto de letra!

Um livro que me ajudou demais nestas últimas semanas, e que espero que me ajude a enfrentar estes dois desafios, é este: 


"Improv Wisdom", de Patricia Ryan Madson

A autora dá aulas de Improv em Stanford desde 1977. Eu, racional e hiperplanejador que sou, sempre fui fascinado pelo assunto, e no final do ano passado encomendei o livro dela na Amazon. Como ando meio preguiçoso (acabei de falar sobre isto) vou comentar só um pouquinho: 

Cada capítulo é uma regra de Improv proposta/compilada pela autora, lembrando que nossa vida é feita/cercada de improvisações, portanto todas estas regras se aplicam diretamente a todos nós. As regras são:

1. "Say yes/Diga sim."

Esta é a principal regra do Improv, a autora nos sugere trocar em nosso discurso "sim, mas" por "sim e". Não significa necessariamente fazer o que não quer, mas sempre avaliar com carinho tudo o que for proposto a você.

2. "Don´t prepare/Não prepare."

Nossa, como gerente de projetos e mapeado como hiperplanejador esta é a mais difícil para mim, mas já ouvi conselho parecido de muita gente bem sucedida. Minha interpretação pessoal é que não compensa planejar demais, pois o mundo é muito complexo e devemos ficar atentos no que está acontecendo agora (e, no meu caso, considerar isto em nossos planos para o futuro).

3. "Just show up/Simplesmente compareça."

Concordo plenamente, sou fã desta frase do Woody Allen:

"Showing up is 80 percent of life."

Compareça no horário, combinado com os outros e com você mesmo. E comece seu dia com o que é importante para você!

4. "Start anywhere/Comece em qualquer lugar."

Muito parecido com o conceito de "next action" do David Allen, meu guru de gestão do tempo, que proponho a todos os meus clientes de coaching. Não sabe por onde começar um projeto? Não importa, comece em qualquer lugar, mas comece, todos os pontos de partida são válidos!

5. "Be average/Seja mediano."

Me lembrei do ditado "o ótimo é inimigo do bom". Muitas vezes o que é ordinário para nós é uma revelação para os outros.

6. "Pay attention/Preste atenção."

Um dos mais difíceis para mim, que costumo tentar fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo. Mas melhorei muito nesta frente por causa do meu trabalho como coach, que me ensinou que durante uma sessão não há nada mais importante do que servir ao cliente da melhor forma possível. O que ainda tenho dificuldade é me lembrar dos nomes das pessoas, em especial alunos, já que para mim é comum ter pelo menos 300 alunos em um ano. Mas continuo buscando melhorar nisto!

7. "Face the facts/Encare os fatos."

Precisamos aceitar o outro como ele é, e não como gostaríamos que ele fosse. E precisamos ter cuidado com nossos sabotadores internos, que muitas vezes nos induzem ao erro, como comentei aqui.

8. Stay on course/Mantenha o rumo."

Minha interpretação pessoal: não desista, a menos que decida desistir! Ou: insista ao máximo enquanto acredita no projeto, mas não tenha medo de desistir se concluir que não vale mais a pena.

9. "Wake up to the gifts/Acorde para as dádivas."

Fique atendo aos detalhes, e procure perceber o copo "meio cheio". E reconheça o apoio de quem te ajuda, não importa de que forma.

10. "Make mistakes, please/Cometa erros, por favor."

É muito difícil aprender sem errar, ou sem conhecer os erros dos outros. Errou, admita e procure se concentrar no que vem a seguir.

11. "Act now/Aja agora."

Não procrastine, aja! E lembre-se do princípio #4.

12. "Take care of each other/Cuidem uns dos outros."

Ajude os outros e compartilhe controle quando atuar em equipe. Princípio bem alinhado com as propostas das metodologias ágeis de gerenciamento de projetos (assim como os princípios #2 e #4).

13. "Enjoy the ride/Aprecie a jornada."

Sorria o máximo que puder, e se algo que tiver que fazer não for do seu gosto, procure mudar o seu gosto! E lembre-se, muitas vezes a jornada é melhor que o destino...

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Ivo Michalick, 11 de fevereiro de 2016
Twitter: @ivomichalick
Belo Horizonte - BRASIL

domingo, 22 de novembro de 2015

"Além do Divã"

"Além do Divã" é o nome da recém publicada autobiografia de Flávio Gikovate, psiquiatra brasileiro autor de dezenas de livros e praticante da chamada "psicoterapia breve", na qual aliás identifiquei vários pontos de contato com o coaching.


Meu exemplar chegou ontem (sábado) à noite, e terminei a leitura agora pela manhã. Simples, direto, instigante (no sentido de nos fazer pensar) e generoso, afinal o autor compartilha conosco conceitos e ideias embasados em cerca de 50 anos de prática na qual atendeu mais de 10.000 pacientes!

Confiram este trecho, que confesso que me fez sentir uma ponta de inveja, pois o autor conseguiu colocar em palavras algo que sempre pensei mas nunca consegui articular tão bem:

"Amor é paz e não aventura. Os casais que gostam de aventura podem, juntos, programar atividades mais emocionantes. O amor adulto, em última análise, é a repetição da sensação de paz e aconchego que, um dia, sentimos no colo de nossa mãe. A aventura estava em descer do colo e ir explorar o entorno. O amor é o porto seguro, o mesmo para onde a criança corre quando se vê em apuros. Os que entendem que essa é a natureza do amor e não esperam desse sentimento o que ele não pode dar sentem-se extremamente felizes e realizados com este tipo de encontro."

Você pode até não concordar com tudo o que o Gikovate diz em seus livros, mas senti uma afinidade de pensamento muito grande com este e outros livros mais recentes deste excepcional autor. E ele ainda é um exemplo para mim, que pretendo viver 100 anos e permanecer ativo até o fim da minha vida: 73 anos de idade, atendendo em seu consultório, fazendo programa de rádio na CBN, e compartilhando conosco em seus livros suas reflexões embasadas em fatos observados e não em meras suposições. Podemos até não concordar com tudo o que ele diz, mas não é pouca coisa nos dias de hoje ler um autor que nos faz no mínimo repensar boa parte dos nossos conceitos. No mais, é como ele diz nas palavras finais do livro:

"Tudo o que fiz foi trabalhar muito e registrar o fruto de minhas observações. A qualidade e importância dos resultados são algo que não me cabe avaliar."

Flávio Gikovate (fonte: site do autor)

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Ivo Michalick, 22 de novembro de 2015
Belo Horizonte - BRASIL


quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Sete dicas de carreira

Sete dicas de carreira, extraídas de entrevista que dei para o PMI Brasil recentemente:


  1. Nossa vida é muito mais do que nossa carreira, portanto antes de termos um projeto de carreira precisamos ter um projeto de vida.
  2. Nossa saúde física e mental é a base de tudo em nossa vida, inclusive dos nossos fracassos, e cuidar dela é um projeto indelegável.
  3. Família e amigos valem muito mais do que fama e dinheiro.
  4. Nossos sucessos e fracassos dependem principalmente de nós mesmos, e devemos enxergar os fracassos como fonte de aprendizado.
  5. Aprenda com os erros e fracassos, seus e principalmente dos outros (assim você erra menos!).
  6. Procure sempre aprender coisas novas, incluindo coisas não associadas ao seu plano de carreira.
  7. Use e abuse das técnicas de gerenciamento de projetos em seus projetos pessoais e profissionais.

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Ivo Michalick, 05 de novembro de 2015
Belo Horizonte - BRASIL

domingo, 25 de outubro de 2015

Projeto "Recovery 2015" - Parte 3

O que eu tive foi um tumor na coluna, chamado Plasmocitoma. Fui operado em 13 de agosto e desde então iniciei o processo de recuperação e outro de investigação, para descobrir a real natureza do tumor, em especial se ele é único ou se existem outros. Quanto à recuperação estou indo bem: já consigo caminhar sozinho, mas de forma claudicante, e não posso carregar peso. E ainda tenho o problema da falta de sensibilidade nas duas pernas, que continua alta, o que dificulta ainda mais a movimentação. Fiz radioterapia em setembro, o que aliado à cirurgia praticamente eliminou o tumor encontrado, que era originalmente do tamanho de uma bola de golfe (sério, vejam na imagem abaixo), alojado em volta da vértebra T11 e que acabou comprimindo a minha medula, causando uma dor excruciante nas costas e paralisia total da cintura para baixo.


 Antes (Plasmocitoma) e depois (oito parafusos e duas hastes)

Sobre a investigação: já fiz uma quantidade ENORME de exames, incluindo biópsia de medula. Ainda não tenho o diagnóstico final da hematologista, mas tudo leva a crer que se trata de um tumor solitário, o que a se confirmar será uma EXCELENTE notícia. E não se assustem, a coisa é bem melhor do que pode parecer acima e eu continuo achando que vou viver 100 anos, mantendo o projeto pessoal de chegar a este marco com saúde física e mental :) 

Aliás, sobre esta coisa de viver 100 anos, recomendo a todos a edição corrente da revista "Mente e Cérebro", à venda nas bancas (#273, out/2015). Confiram a capa:


Capa da revista "Mente e Cérebro", edição de outubro/2015

Aqui temos de novo as receitas para vivermos mais e melhor, o que começa por cuidarmos bem do nosso corpo. Vejam que coisa, eu tive problema de coluna inicialmente há pouco mais de dois anos, fui a um ortopedista, fiz fisioterapia, melhorei e optei por não retornar ao médico. ERRADO, por favor aprendam com meu erro e não deixem a parte médica de lado. Está com uma dorzinha chata há algumas semanas numa parte do corpo? Vá ao médico e trate a coisa toda como um projeto...

E por último: neste processo todo eu já perdi uns 12 quilos, mas não recomendo a nenhum de vocês este tipo de regime :)

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Ivo Michalick, 25 de outubro de 2015
Belo Horizonte - BRASIL

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Projeto "Recovery 2015" - Parte 2

Pessoal,

Bom dia! Seguem notícias atualizadas do meu projeto "Recovery 2015":

Antes, explico aqui como o projeto começou:



Alguns eventos relevantes do projeto:

1. Kickoff (involuntário :): 10-ago
2. Cirurgia: de 12 para 13-ago (cerca de 4 horas de duração):
3. Saída do hospítal: 21-ago
4. Primeira ida da cadeira de rodas para a cama sem ajuda do cuidador (só com a Luiza dando apoio moral): 25-ago
5. Retirada dos pontos: 26-ago

Diário de bordo:

No momento estou com mobilidade limitada (cadeira de rodas e andador), praticamente livre de dor, fazendo exercícios de movimentação com andador e na cama, e ainda dependendo de sonda para fazer xixi (santa Luiza, depois que saí do hospital foi ela que fez todas as minhas sondagens). Durante o dia tenho dois cuidadores se alternando para cuidar de mim, em especial para o banho, que é o processo mais complicado. Ontem tirei os pontos da cirurgia, e a ferida parece estar muito bem. 

Estou usando TUDO que conheço de GP e mindfulness neste projeto, e estou muito satisfeito com os resultados.

Logo no início do processo suspendi todos os compromissos presenciais até 26-set, e este é no momento meu horizonte para retomar atividades profissionais presenciais. Por enquanto estou trabalhando online cerca de 4 a 6 horas por dia.

E sabe quando a coisa tá feia e a gente passa aquele filme na cabeça, pensando no que está errado na nossa vida? Nossa, no meu caso foi muito legal, pois só achei duas resoluções a executar, vejam:

1. Cuidar melhor de mim: mente e corpo. Tenho uma família maravilhosa e AMO a experiência de ser pai e marido, e pare fazer isto direito preciso estar bem.

2. Tratar melhor a Luiza: não me entendam mal, eu não sou nenhum monstro, mas ela é praticamente a única pessoa em quem "solto os meus cachorros", levantando a voz e soltando uns palavrões de vez em quando. Em quase 18 anos de relacionamento ela JAMAIS respondeu de volta, o que dá uma ideia da companheira excepcional que tenho ao meu lado. Ela merece e farei de tudo para ser um marido melhor.

Lições aprendidas (até agora):

1. (acho que vou cobrar cachê por esta): UNIMED BH é uma rede de saúde excepcional, o único defeito que achei neles foi o fato de só cobrirem a região metropolitana de BH. O hospital deles em Santa Efigênia é nota 10, fui atendido por uma equipe multidisciplinar com cirurgiões, clínicos gerais, oncologista, enfermeiras e técnicas de enfermagem, psicóloga, nutricionista, assistente social e fisioterapeutas, todos muito positivos, educados e sempre dizendo a verdade.

>>> O item acima foi editado por mim em 21-jul-2016, confira os motivos aqui.

2. Técnicas de gerenciamento de projeto: funcionam de verdade para projetos pessoais, tenho todo um plano na cabeça, com marcos, metas e usando planejamento em ondas sucessivas.

3. "Mindfulness": por causa do meu trabalho com coaching venho estudando e buscando praticar mindfulness, e isto tem me ajudado demais, em especial nos primeiros dias. Sempre que a mente tentava ir para o futuro eu focava na respiração e no momento presente, observando TUDO ao meu redor. Nossa, como funciona! Melhor livro sobre o assunto que achei até agora:

"Wherever You Go, There You Are",  Paperback – January 5, 2005, by Jon Kabat-Zinn

  
4. "Baby steps": meu objetivo final com o projeto é correr no Parque JK com as minhas filhas, mas no momento me reservo o direito de não definir "a ferro e fogo" quando isto deve ocorrer, focando num pequeno passo de cada vez. Por exemplo, no momento meu próximo objetivo é urinar sozinho, livre de sonda.

5. Rede de proteção - dinheiro: acredito que dinheiro não traz felicidade, mas ter uma reserva garantida de X meses me deu toda tranquilidade para aceitar perdas de receita nas próximas semanas e contratar a rede de apoio que julguei necessária (cadeira de rodas, andador, cuidadores etc.).

6. Rede de proteção - família e amigos: eu não poderia escolher lugar melhor para passar por tudo isto, Belo Horizonte, minha cidade, onde tenho toda a minha rede amigos e os dois lados da família, além da família da minha esposa. Estou adorando receber visitas e ser "paparicado"!

7. Eu sou meu capitão: é claro que devemos ouvir as opiniões e recomendações que nos são dadas, mas ninguém conhece melhor nosso corpo e mente do que nós mesmos. EU sou o gerente do meu projeto, e uma das primeiras ações que executei com sucesso foi me assegurar de que conto com a melhor equipe possível para trabalhar comigo :)

8. NCRW: no coaching co-ativo, escola que sigo como coach, um dos pilares é:


Esta é uma GRANDE verdade, nós temos uma força interior fantástica, que eu inclusive acredito que pode se conectar com a de outras pessoas e assim aumentar ainda mais (algo como uma "comunhão sinergética"), e isto está sendo fundamental em meu processo de recuperação.

Por enquanto é isto, um abraço e obrigado pela força até aqui!



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Ivo Michalick, 27 de agosto de 2015
Belo Horizonte - BRASIL

terça-feira, 18 de agosto de 2015

A personal project

Hi guys,

This is a message to all my English-speaking friends, PMI staff, fellow volunteers and business associates:

Last Monday (August 10) I had a sudden, excrutiating back pain episode. Lots of painkillers to handle the situation, doctor appointment on Tuesday afternoon, still in a lot of pain, and paralysed from the waist down early Wednesday, when I was removed to the hospital.

After about 12 hours of tests, pain and a lot of moving from one bed to another,  I underwent back surgery from Wednesday night to early Thursday. The doctors removed a big part of a tumor the size of about a golf ball lodged in my spine and compressing the marrow, causing swelling, pain and the numbness. Serious stuff!

The surgery was a success, the "thing" seems to be benign (not some sort of cancer, but that is  being thoroughly explored) and now (Tuesday morning, five days after surgery) I am siting at a hospital bed writing this message to you. My current and most important project is to be back on my feet again and run with my girls in the park near home, and I called it "Recover 2015". Seems corny, but it is what it is :)

Recovery time is uncertain, I am counting maybe two more weeks here, and then physical therapy and all the rest. I canceled all my face-to-face professional appointments for the next six weeks (until September 25) and my current goal is to be available to be back "on the road" then. Sorry to those of you with whom I had cancel appointments, but if there is something we can call "force majeure" this is it :)

Feel free to use this blog post to make any comments, it feels good to read get well messages and stuff, and I hope to meet most of you in the upcoming months!

I wish you all the best :)

Ivo Michalick

Picture taken from my hospital window

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Belo Horizonte, August 18, 2015
BRAZIL