domingo, 28 de fevereiro de 2021

O que li e gostei em 2020

 Quer saber mais sobre o que achei de algum destes títulos? Poste sua pergunta nos comentários que eu respondo.


  • Heath, Chip & Dan. “The Power of Moments”. 
  • Brown, Tim. “Change by Design”. 
  • Diamond, Jared. “Upheaval”. 
  • Rocha, Murilo; Ragazzi, Lucas. “Brumadinho: A Engenharia de um crime”. 
  • Fonseca, Rubem. “Calibre 22”. 
  • Fonseca, Rubem. “Carne Crua”. 
  • Barros, Daniel Martins de. “O lado bom do lado ruim”. 
  • Garcia-Roza, Luiz Alfredo. “A última mulher”. 
  • Barros Filho, Clóvis de. “A Felicidade é Inútil”. 
  • Sant´Anna, Sérgio. “O Homem-Mulher”. 
  • Barros Filho, Clóvis de. “Shinsetsu – O Poder da Gentileza”. 
  • Sant´Anna, Sérgio. “Um Crime Delicado”. 
  • Camargo, Izabella. “Dá um tempo!”. 
  • PMI. “Guia Ágil”. 
  • Massari, Vitor L.. ”Gerenciamento Ágil de Projetos”.
  • Alvim, Maria Lúcia. “Batendo Pasto”. 
  • Gunatillake, Rohan. “Modern Mindfulness”. 
  • Chacra, Guga. “Confinado no front: Notas sobre a nova geopolítica mundial”. 
  • Barros Filho, Clóvis de; Calabrez, Pedro. “Em busca de nós mesmos”. 
  • Chade, Jamil; Manus, Ruth. “10 histórias para tentar entender um mundo caótico”. 
  • Bonder, Nilton. “Cabala e a arte de preservação da alegria”. 
  • Barros Filho, Clóvis de; Pompeu, Júlio. “Tesão de viver”. 

Alguns comentários:

  • Apesar da pandemia (ou na verdade acho que por causa dela) li menos do que em anos anteriores, talvez por ter dedicado um tempo bem maior no desenvolvimento de novo projetos e na adequação da forma de trabalho para o novo cenário. Esta última parte foi mais fácil, já que trabalho a maior parte do tempo em home office desde 2010, mas a transição para as aulas online deu bastante trabalho.

  • Foi o ano em que pela primeira vez, pelo menos desde que passei a registrar minhas leituras regulares em 1999 (pedi a lista anterior, que era em papel), li mais autores em português do que em outras línguas.

  • Foi um ano em que li uma porção razoável de literatura de ficção (romance). Se repararem na lista esta parte foi focada nos autores Rubem Fonseca, Luiz Alfredo Garcia-Roza e Sérgio Sant´Anna, trio que nos deixou em 2020 e vai fazer MUITA falta.


    1. Não existem emoções boas ou ruins. Toda emoção serve a um propósito específico para nossa sobrevivência e bem estar.
    2. Uma coisa ruim, em especial no caso das emoções consideradas negativas, com destaque para raiva, medo e tristeza, é fazer com que estas emoções aumentem através de um processo cognitivo que nos faça (por exemplo) ficar mais tristes porque estamos tristes, o que pode até mesmo levar a um estado depressivo.

Para terminar, listo duas perguntas respondidas pelo Daniel numa revista para a revista "Ela", que vem como encarte nas edições do jornal "O Globo" aos domingos, de 30 de março de 2020. Tomo a liberdade de listar as perguntas aqui porque o link de acesso é exclusivo para assinantes do jornal:

"NO LIVRO, O SENHOR DIZ QUE UMA VIDA FEITA APENAS DE EMOÇÕES POSITIVAS É TÃO PREJUDICIAL À SAÚDE COMO UMA DIETA À BASE DE SORVETE. QUAL O LADO RUIM DA ALEGRIA? 

A vida que busca eterna felicidade é privada de emoções mais complexas. A vida completa tem que ter sorvete, feijoada, salada. Ou seja, inclui alegria, raiva, medo. Se você nunca brigou com o seu melhor amigo é porque a amizade não é realmente profunda. 

O SENHOR AFIRMA QUE A ANSIEDADE NOS PROTEGE DE PERIGOS E A RAIVA NOS PREPARA PARA A BATALHA. Sim. O medo prepara a presa para fugir do predador; a gazela não range os dentes para o leão. Raiva o leão tem do outro leão na disputa de território, de comida. No confinamento, teremos naturalmente muita raiva, na disputa pelo computador, na disputa pelo controle remoto."

Fonte (acesso exclusive para assinantes): "O medo pode nos salvar"


Vídeo "irmão" no meu canal no Youtube


Um abraço e boas leituras em 2021!


*** Belo Horizonte, 28 de fevereiro de 2021 (349 dias de isolamento social)

4 comentários:

  1. Tudo bem, IVO?!
    Que coisa boa saber, lendo seu texto agora, gostei de ver o quanto você também se dedica a literatura, ficcional e romances dentre outras. Ainda que eu saiba e sou prova viva, que não basta somente a dedicação na leitura e linguagem técnica exigida no ambiente de trabalho tão especialista e competitivo, mas a variedade e informação, conhecimentos é o que fomenta nossa argumentação e nos provoca a critica.
    Abraços, boa leitura pra nós.
    Ricardo Vilaça

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    1. Tudo ótimo Ricardo! A leitura é para mim uma das minhas maiores paixões. Quando eu tinha uns 6-7 anos meu pai, sem paciência com o tanto de pergunta com porquê que eu fazia para ele, me deu de presente uma enciclopédia voltada para jovens chamada "Tesouro da Juventude". Comecei aí e nunca mais parei, procuro ler de tudo e tenho um sério problema aqui em casa de espaço para guardar os livros, pois, apesar de às vezes usar um leitor digital, não abro mão da edição em papel.

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  2. Muito bom Ivo. Títulos inspiradores.
    Bom te ver e receber suas dicas. Vou mergulhar em algumas leituras. Um forte abraço.

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  3. Valeu Angelo, um abraço pra você também!

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